sábado, 19 de outubro de 2013

História da Humanidade aos Quadradinhos








 
Desenhos e ilustração de Milo Manara.

Fátima 135

135 kms de bicicleta para acompanhar os Velhotes...
 

Sabia de antemão que seria fácil. Tenho feito uns quilómetros valentes, tanto no meio dos trilhos do BTT, como no asfalto em treinos de estrada. Tinha várias bicicletas mais óbvias, mas para apimentar a cena decidi ir na SS01 - uma bicicleta sem os normais travões e só com uma velocidade. Ahh! E ainda por cima com a relação 52x18T!! Ia desafiar-me e consequentemente sabia que existia a enorme probabilidade de ter de desmontar em uma ou duas subidas mais duras e fazer a pé o que uma "mudança" tão pesada de certeza não permitia.

Os primeiros quilómetros fizeram-se pela neblina madrugadora e o principal obstáculo era a subida da Serra da Boa Viagem. Subi bem! Subimos todos! Numa das muitas e não breves paragens de reabastecimento encontro esta 125TS que ia para o trabalho.

 
O fim da primeira subida e uns quantos quilómetros monótonos antes do almoço pik-nik contrariados sempre na cavaqueira e na risada. As pernas ainda o permitiam!


A fotografia de cima - onde sobe o meu Pai, teria sido uma das Impossíveis em 52x18T, mas para meu espanto, as pernas permitiram subir bem e ainda deu para dar ratada a uns quantos carbonaras de fim de semana! Chiça!
 

 
Árre Burro!
 
 
Uns poucos de metros antes desta placa terminava o calvário das minhas coxas e dos meus gémeos.
Dez quilómetros de uma subida lenta e longa, muito massacradora e cujo fim parecia uma miragem. Depois de cada curva era o oásis! Mas não... Faltavam mais umas quantas e a seguinte nunca era a última. A fadiga e o ácido láctico acumulado esfaqueiam-me um gémeo e cedi...
Como tinha algum avanço, esperei pelos Velhotes na companhia da Equipa de Assistência e do Chaufeur do Carro Vassoura. Massagei o músculo e fiz alongamentos. Hidratei-me e assim que apareceram junto desta placa, continuámos. A menos de dez quilómetros do destino o meu Pai não aguenta o cansaço e o outro rockie já há muito vinha a fazer companhia ao Chaufeur...
 
Chegámos bem e prontos para outra. Segundo os Velhotes, a Lebre valeu a pena, porque retiraram duas horas ao tempo de anos anteriores e ficaram com vontade de esta não ser a única grande tirada do ano. De loucos foi a relação 52x18T, mas superei-me e consegui subir tudo, excepto a íngreme Ladeira do Barracão. Ah pernas!


sexta-feira, 18 de outubro de 2013

MMM + Veloculture

Aproveitando uma boleia para o Porto, desloquei-me depois a Matosinhos para uma visita aos amigos da Veloculture. Fui presenteado pelos Duendes com o empréstimo de uma Bicicleta. Dei uma voltinha pela Zona Ribeirinha e fiz um belo passeio, com pena de não sacar uma fotografias, fui captando visualmente a azáfama do porto, gaivotas a estreçalhar peixes-gato na estrada, gruas e a paz de pescadores nos areais à beira de um mar rochoso. Dei por mim...
Trouxe a minha encomenda, pus a leitura  em dia e almocei junto ao frenético Mercado Municipal de Matosinhos (aka: MMM) por uns míseros cinco euros. Pernil Assado com Batatinhas e Salada + Broa + Tinto da Casa + Cafézinho (que essa cena vegan ou o catano não puxa carroça!) Até um dia destes caros amigos; vou na minha Ginga prometo!
 

Às edições atrasadas da B juntei umas brochuras da Brooks e um exemplar do The Bugle. Obrigado e até breve.
 


Gatos Vadios II


À falta de fotos desta Corrida dos Gatos Vadios, ficam os recuerdos oferecidos pelo organizador da Corrida da Noite das Poeiras.
 
A Vélogic é uma loja e oficina inclinada para a trupe urbana do ciclismo em Aveiro e a Noite das Poeiras foi uma cena desenvolvida pela Pó de Enguias.
 
"... é um grupo informal constituído por espaços comerciais e entidades associativas – com uma predisposição de mudança e energia face à comunidade Aveirense e ao número crescente de turistas que visita a cidade da Ria. Temos em comum uma existência recente no panorama citadino e a procura de novas formas de trabalho, potenciadoras de conexões e sinergias que promovam actividades individuais, estimulando em simultâneo dinâmicas criativas e culturais no espaço urbano.
Começámos por dar corpo a uma peça divulgativa em formato de jornal, onde todos podem ver quem somos e onde estamos, e propomo-nos agora organizar um primeiro evento, a Noite das Poeiras – a ter lugar sábado dia 28 de Setembro, entre as 18 e as 24 horas.
A Noite das Poeiras, à semelhança do que se passa em outras cidades do país e do mundo, pretende ajudar a dinamizar o comércio tradicional. Esta iniciativa consiste na manutenção dos espaços aderentes com horário alargado (aberto a todos os que queiram participar, para além dos espaços promotores) e paralelamente animar as ruas com actividades culturais e artísticas no espaço público e dentro dos espaços aderentes, criando um circuito no centro da cidade."
 
Foi muito fixe e nem a chuva demoveu os participantes de uma iniciativa que se vai repetir de certeza! Descobri espaços novos e uma maneira diferente de ver Aveiro.