terça-feira, 25 de maio de 2010

Mods e Punks



"Lembro-me daqueles tempos, na década de oitenta, de ficar a olhar fascinado para os crachás (hoje a malta chama pin's) exibidos nas montras das lojas. E atenção, não era apenas em lojas alternativas, pois poucas havia, mas também em drogarias, retrosarias... e não só em Lisboa City, mas também em toda a periferia. E os crachás eram dos The Clash, Sex Pistols, Ramones, The Stranglers, Stray Cats, Birthday Party, Sonic Youth, Subhumans, Siouxie & the Banshees, Joy Division, Bauhaus, The Cramps, Alien Sex Fiend, Madness, Dead Kennedys... alguma pouca coisa comercialóide à mistura e alguns de Heavy Metal.



E dos Exploited. Eu era fã. Tinha uns três ou quatro vinis deles que ouvia, sem exagero, todos de seguida. Uma das faixas dizia "Fuck a mod, fuck a mod, fuck a mod today...”
Havia uns crachás que chamavam a atenção pelas cores, bandeira inglesa, o simbolo da RAF - Força Aérea Britanica (o target), e nomes como The Jam escritos a spray e com setas nalgumas letras.

O Mod por cá não nos dizia grande coisa, na letra da música então era um pouco abstracto, mas a verdade é que os Exploited é que estavam um pouco equivocados ou então era simples pândega. É que apesar de na Inglaterra ou Escócia, a terra deles, ter provavelmente havido alguns atritos entre Punks e Mods, naqueles finais de setenta e principios de oitenta, o verdadeiro problema para os Punks eram os Teddyboys, renascidos do Rockabilly Revival. Portanto a letra deveria ser alterada para “Fuck a teddy, fuck a teddy, fuck a teddy boy...”


Não vou falar do nascimento do Punk, mas vou afirmar que os Punks não rejeitavam de todo a cena Mod, ao contrário do que poderia parecer, devido ao antagonismo do visual, à estética, ao som, e à filosofia. Foi em plena explosão Punk inglesa no final da década de setenta que aparece um banda constituida por três tipos, vestidos com fatos e a tocar com uma energia incrivel, as letras não eram tão nihilistas como alguns contempôraneos mas abordavam igualmente questões sociais e de atitude da juventude de então. O som mais do que "punk" seria batizado de "Power Pop".

O nome desse Power Trio era The Jam. A sua energia era contagiante e muitos Punk's adoptaram-os, no entanto Paul Weller, o Frontman, afirmava na altura querer algo mais, novas direcções pois passado muito pouco tempo a pureza do Punk já tinha sido empacotada pelas editoras e revistas de música e de moda e vendida ao público como "fashion". Com os The Jam vieram outras bandas, os Secret Affair, os The Lambrettas, os Purple Hearts, The Chords, The Merton Parkas, etc. Todas tinham algo em comum, uma estética e uma vontade de partir para o futuro ("no future"?). Mas era no passado que começava a história.

Muita gente que se interessou pelos The Jam foi procurar ouvir os The Who nos discos do irmão mais velho. Os The Who eram a referência mor no meio de tantas outras dos anos sessenta em que estes "novos mods" se baseavam.

Chamou-se Mod Revival. A estreia do filme Quadrophenia em 1978 ajudou à cena nascente e paralelamente acontecia a cena Two Tone, também algo revivalista de sessentas. Também os Skinheads aproveitaram o Punk e voltaram daquela década de onde nasceram como uma extensão mais radical do Mod.

Ora os The Who eram das poucas bandas mais antigas que os Punks respeitavam, fosse pela agressividade de algumas músicas e pela destruição de material em palco, fosse pela música "My Generation", um hino de rebeldia com um travo de existêncialismo que rivalizava com "Satisfaction" dos Stones.



Atravessou gerações, sempre provocando espasmos físicos e psiquicos em quem a ouça. E seria Roger Daltrey em 1977 a afirmar sobre o Punk "Eu gosto dos The Stranglers e dos The Clash. São os meus dois favoritos" e também foram palavras de Pete Townshend "Quando se ouvem os Sex Pistols o que nos impressiona imediatamente é que isto está mesmo a acontecer". Portanto, uma das coisas que faria confusão aos Punks, seriam os fatos dos Mods. Mas não têm um certo charme um rebelde de fato?

E lembrem-se dos Ramones e da sua paixão pelas bandas femininas da Motown, outro fetiche Mod, e ouça-se o "Smash it up" dos The Damned e não digam que não soa um pouco a sessentas, ou que o baterista Rat Scabies no video não toca à Keith Moon, além de "New Rose" ter uma citação das The Shangri-Las, ou veja-se em compilações Punk e New Wave (outros um pouco apologistas do fato e gravata) e não está lá no meio os The Jam? E, e, e, e, e....

...chegamos aos dias de hoje. Diferenças à parte, não divergências, Punks e Mods encontram-se unidos pelo mundo fora. Convivem em festas e concertos, partilham espaços na net, o Punk uniu-se ao Ska e a comunidade Rude Boy uniu-se ao Mod. O pessoal do Rock de Garagem juntou-se à maralha. Foram os dois movimentos mais criativos e não correm o perigo de serem datados. O Mod pela sua diversidade interna e capacidade de evolução está sempre na linha da frente.
Quem disse que os Punks não tinham bons Mods?"


Texto de O Rapaz do Chapéu - Leonel de Jesus in Vespa Gang

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Na Imprensa II



in: Jornal "O Ilhavense" Edição de 20 de Maio.

Joy Division

Há 30 anos, a 18 de Maio de 1980 desaparecia do panorama musical um homem, um músico, um inspirador, um poeta...

Ian Curtis, vocalista da banda britânica Joy Division, suicidava-se aos 23 anos quando se preparavam para iniciar a primeira digressão norte americana.


Ian compunha as letras, criando com a banda, os únicos dois álbuns de estúdio "Unknown Pleasures" e "Closer" finalizado e editado a dois meses da sua morte.

Joy Division é uma banda pós-punk formada em 1976, em Macclesfield, Manchester, na Inglaterra,.

Além de Curtis, eram Bernard Sumner (guitarrista e teclista, à época chamado Bernard Albrecht), Peter Hook (baixista e vocalista) e Stephen Morris (percursionista e baterista). Após o términus da banda, os três integrantes remanescentes formaram os New Order.

Com uma forte influência na cultura punk de 1977, misturado com conceitos artísticos, os Joy Divison foram uma banda que juntava ao rock underground algumas nuances de experimentalismo e inovações eletrónicas, inspirado por bandas como os Kraftwerk.

O som tinha influências de Velvet Underground, David Bowie, Sex Pistols, Iggy Pop ou The Doors. Era caracterizado por densas melodias, bastante marcadas pela bateria, quase "militar" de Morris e uma tendência para a depressão e a claustrofobia. As letras obscuras e extremamente poéticas de Ian Curtis tornaram-se uma característica marcante do grupo, assim como o seu geito vocal em barítono.

Após a sua morte, a quantidade de fãs foi crescendo, servindo por vezes de inspiração a outras bandas.



Uma delas, que surgiu continuando os princípios da sua origem, foram os New Order, cumprindo assim um pacto celebrado pelos Joy Division; assim que alguém saísse da banda o nome da mesma teria que ser mudado.
Prolongava se uma cultura de música que há muito se esperava nas rádios e nas pessoas. Havia quem estivesse um pouco saturado da actual musicalidade que, já desgastada tinha os seus dias contados.
Sangue novo assim se perdia, mas New Order decidia por um garrote na ferida!
Em 1994 e lembrando a morte dum inspirador, fazia-se em Ílhavo um memorável concerto de homenagem; com Vulto e SerOpositivo...

terça-feira, 18 de maio de 2010

Metal?!

Metal... Ainda há fans?!

Eu tinha 12 ou 13 anos e o Artur mostrou me isto: Premature Burial dos Malevolent Creation!!
Ele tinha uma banda, eram os Raising Fear do Porto, era monitor de desporto numa Colónia de Férias do BPA, estudava no FCDEF... e eu fiquei fascinado com aquela cassete Sony HF90, cheia de Metal!!!



LONG LIVE TO METAL!

(A foto são os Malevolent Creation em 1987. Reparem na imagem do Charles Manson na última T-shirt! Cool!)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sunn de novo no activo

Há já muito tempo que não andava e desta vez foi a sério...


Chuva, lama e o regresso em grande forma da Sunn por locais ímpares, com passagem por percursos novos, desenvolvidos para a Rota do Bacalhau.



Uma bicicleta de 1999 "optimizada" (aka: restauro), com novos autocolantes, idênticos aos originais desenhados por mim. Tem rodas Mavic Cross Land com pneus Schwalbe Tubeless, manetes e V-Brakes Avid Single Digit, desviadores nipónicos XT (invertido o de trás) , apenas 80mm de Curso na frente (tenho saudades da original Obsys de 55mm Edição Especial. Aos 11000 kms morreu (não é só no Vespão que derreto kms!)) Guiador direito e cornos! Sim cornos! Sabem para que servem? Não há cá discos ou suspensões totais!!
Comparada com as Montadas actuais dos amigos do BTT, está a verdadeira Old School Bike: quais artroses? Bicos de Papagaio? Velhice? Ainda salto, curvo e desço como um louco! Quero mais!!

(A fotografia é do Amigo André tirada ali junto à Ria...)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

O Rescaldo

6h30. Depois de uma noite rápida e do saco apertado, siga! Era 6ª Feira e o dia raiava devagar... Rumei pela EN109 até à Figueira da Foz e depois da travessia do Mondego, o pequeno-almoço enquanto chegavam o Luís e a Catarina na PX200. Cafezinho para despertar e aquecer, o frio não era muito mas às 7h30 e o trajecto inicial... Primeiros momentos de conversa. Os depósitos ainda aguentam até Leiria e o Sérgio estava a passar ali bem perto na A17. Vespão Vermelho à frente como é costume (menor velocidade de ponta e 42 anos, com apenas 2 janelas, não se pode pedir mais à fiel Sprint) e continuamos na EN109. Primeiras curvas e chegamos a Leiria com trânsito compacto na horinha de ir para os trabalhos... Gincana no meio dos enlatados e lá estava o Sérgio à nossa espera.



Encher depósitos e estrada com as Vespa! Mais uns quilómetros, com passagem pela Batalha. Ao chegar a Rio Maior, paragem para localizar os amigos de Peniche; o Ni, o Tica e o Paulo lá vinham em direcção a Santarém e perto das 10h00, já na EN114 rumo a Coruche e ao centro do Alentejo, paramos para enganar o estômago. Os meninos com leitinho e café, com torradinhas e afins. Na montra estavam queijos de ovelha e não consegui resistir-lhes... -"Tem vinho tinto?" -"Sim." -"Então é uma tacinha!" Soube mesmo bem, até porque o pequeno-almoço já lá ia...



Em pleno Alentejo começamos a deliciar as vistas e as motinhas iam ligeiras. A típica paisagem alentejana começa a aparecer depois do almoço, em Montemor-o-Novo. Aqui a Bela da Bifana no Bar dos Bombeiros Voluntários e a Imperial (aqui pede-se um Fino e ninguém sabe o que é!)

Depois da paragem prolongada, apetecia uma sesta mas a estrada ainda era longa para o Algarve... Sempre a curtir, descobrimos umas curvas e iamos passando por pequenas localidades. Casas caiadas de branco e azul ou amarelo. Engraçado era o facto de dentro destas aldeias, à beira da estrada, ser em paralelo e mal saíamos do seu limite voltava o alcatrão.





EN2 - Santiago do Escoural - Alcáçovas - Ferreira do Alentejo - Aljustrel - Castro Verde. Só com paragens para "meter gota", as Vespa já levavam bons quilómetros.



Em Castro Verde cortámos para Ourique, para chegar mais rápido (mas por estrada menos interessante) a Albufeira, onde nos esperavam os incansáveis amigos do Vespa Clube de Lisboa.

No Ervidel, bem lá no meio do Alentejo, num posto de abastecimento de traça arquitectónica antiga e com um curioso painel publicitário em azulejo, acarinhamos a GTR do Paulo, que estava com manha. Descobrimos a história duma FL2 e duma XLS do engraçado agricultor que tinha o armazém ali encostado e onde guardava as meninas para "andar só ali à volta, não tenho os documentos em ordem, deram-me as Vespa e ainda estão em nome do "magano" mas não há-de ser por isso..."

Entrámos no Algarve pelo IC1. Com o perfume dos laranjais em São Marcos da Serra, São Bartolomeu de Messines e Tunes. Chegámos à Câmara Municipal de Albufeira para o Porto de Honra às 19h30. Sem stress de maior (apenas um furo na PX200 e a manha da GTR) e satisfeitos depois da tranquilidade de 507kms sem pressas...

Depois de rever os amigos e do bom lanche, com que a autarquia nos presenteou, fomos conhecer o Aparthotel Janelas do Mar onde o VCL nos instalou. De notar nesta recepção, os Licores de Poejo, Figo e Amendôa. Deixados os sacos nos aposentos, o banhinho soube bem! Jantar e passeio por Albufeira (muitos turistas embriagados e fantasiados como se o Carnaval aqui tivesse aterrado num voo Low Cost.)

Isto antes de uma "operação" ao Vespão. Pelo caminho sentia um vibrar estranho por baixo do estrado e não era mecânico nem o achei grave ou que incomodasse a condução. Mas o barulho em baixas era chato, verificámos depois de várias olhadelas que o apoio do escape no braço do motor estava partido. Alguma coisa se haveria de arranjar... Operação: Descobrir um autóctone. E lá estava ele, o Nélson-O-Verdadeiro-E-Gadelhudo-Pica-da-CP-Metálico-à-Moda-Antiga-de-Silves".
-"Olá Nelson, tudo porreiro?" -"Ya!" -"Olha meu, parti o apoio do escape, não se arranja aí uma máquina de soldar?" - "Não te preocupes meu, há-de desenrascar-se qualquer coisa! Nem que leves o escape da minha Veloce, deixas cá esse e segues com o meu, está limpinho e tudo! Já vemos se se encontra soldador. Amanhã é feriado..." Junto ao Aparthotel dois autóctones falavam: -"Eu tenho, vamos já lá a casa!" com sotaque francês e o Jorge levou-nos atrás da sua 50S (restauro DIY). É Taxista Turístico, nasceu em França e vive cá desde puto mas não perdeu aquele sotaque engraçado. Na oficina minúscula, minuciosamente arrumada tinha tudo, tudo mesmo. Puxa da mala de ferramentas, tirámos o escape e ele próprio o soldou com uma máquina de soldar automática! O Nelson apertou o escape, arrumámos a tralha da bancada e siga pró tacho!
Obrigado aos Algarvios! Foram logo super prestáveis e ainda serviram de Guias no meio da Panóplia de Neóns Coloridos, Freaks e Desfile Outros Personagens Bizarros, tal qual uma Mini Las Vegas do Degredo!

Depois de outro sono rápido e uma manhã fresca, um pequeno-almoço porreiro ali à beira de uma das piscinas do Janelas do Mar. Concentração das Hostes na Praça dos Pescadores, junto ao mar e às falésias para a fotografia da praxe. Discussão sobre acessórios de origem ou sucatices baratas, piadas, conversas em portunhol e convívio impecável. Enquanto recebíamos coloridos souvenirs e t-shirts alusivas a este Mítico Encontro Ibérico.

Almoçámos num Jardim de Albufeira uns petiscos de se lhe tirar o chapéu; (estava um Sol do catano!) Moelas, Salada de Polvo, Salada de Grão e Bacalhau, Febras, Pipis, (sai um Imodium p'rá mesa do canto!) Frangos de Churrasco, Bifanas e Chouriços, Feijoada de Choco e Xerém (petisco local - caldeirada de cricos (vulgo berbigão) com farinha de milho). Oportunidade para o Serra aparecer na TV e mostrar o chinelinho...
Seguiu-se um passeio até à Aldeia Paderne e a sua sassiadora Fonte de 3 Bicas, num tradicional arraial junto ao rio, com bombos e gaitas. Minis fresquinhas com um Pires de Rápidos Caracóis... depois de testar o coice da PX200.

À chegada do Aparthotel, onde fiquei com o Sérgio (não ressona!) num quarto gigante, tempo para apreciar as máquinas e a (acidentada no autódromo) Lambretta do Saraiva-Mete-Mais-Óleo-Mais-Tubo-E-Mais-Tinta. Experimentei a PX Rátátá do Kes (grande acelaração e excelente noise, dá mesmo gozo conduzir a Verde-Musgo-Com-Bué-De-Autocolantes!) e a Sprint do És-Bué-Da-Puto Calatróia e o seu kit indiano com bom disparo (comparando com as minhas duas janelitas...)

Preparados p'ró jantar e em fila, chegámos ao Verde Minho. (No Algarve?) Bom repasto; com os amigos de Peniche a tentar decifrar qual o peixe escondido no delicioso molho à base de tomate e pimentos, com saborosas batatinhas e brócolos. Regado com bom Vinho do Douro. (Porca de Murça no Algarve?) À simpatia dos garçons seguiu-se um lombinho de porco, arroz doce, salada de frutas e café. De recuerdo recebemos um Pote de Mel Algarvio.
Condução nocturna até ao 6º Parágrafo e o homem dos Corsage e da Two Tone Store, presenteou-nos com um bom som e os Javardolas a mostrarem o que valem na Pista/Aquário... Boas bebidas, convívio, alegria e o Red Bull a ajudar a colmatar o cansaço.
Regresso à Base e paródia no estacionamento!
Chegam "acelerados" dois jovens vespistas preocupados e apreensivos. -"Prendeu-se isto ali atrás... Não sei arranjar e agora amanhã? Vou ter de ir p'ra Fátima logo cedo!" -"Isso é carburador, tem lá uma cena presa. Amanhã tratamos disso, levantam-se um bocadinho mais cedo. Há aí mecânicos ou o Manel depois vê isso." diz o Nelson. -"Carburador?! Onde é que fica o carburador?" -"Meu! Isso é preciso desmontar a mota toda!" diz o irónico HugoGSOliveira! -"Heiii! e então amanhã? Tenho de ir p'ra cima!!" -"Se for grave levas a minha Rally!" termina o Nelson; "Chegas lá num instante, mas vais ver que isso se resolve amanhã num instante! Vai lá dormir e não te preocupes!"
Ficámos por ali na treta e entretanto chega o Manel, O-Mecânico-Da-Old Scooter... Soube da paródia e é logo a risada! -"Vamos arranjar já isso ao chavalo! Qual é a mota?" Abre balon e descobrimos que não era carburardor, mas o cabo do acelerador nas couves e todo esgalhado. Troca, serra cabos novo, fecha, está novo! -"Deixa aí o cabo velho e a conta!" O cabo ficou e a conta valeu pelo Ibero!!! Lindo!!



Arrumar a trouxa depois de mais um sono rápido... Pequeno-almoço no Mercado e as despedidas possíveis. Rumo a Norte pelo IC1 com 7 Scooters sempre a levar porrada grossa do vento!! Duro! Paragens apenas para "meter gota" e comer qualquer coisa. (Comprei uns queijinhos, um chouriço e um pão alentejanos, que são uma maravilha! E com o vinho que foi de Setúbal, na T5 do Serra e veio no Vespão até casa... Ui!!)

O Tica ficou sem a Veloce e foi de Expresso para Peniche (embraiagem teimosa) e ganhámos para a viagem de regresso a companhia de uma T5 e uma P125X, que se separaram de nós depois de Alenquer. Rumámos a Leiria sempre na monotonia do IC1. (nunca mais...) Valeu o chocolate quente no Ócio Lounge do Mauro e da Kait, com os suspeitos do costume e a companhia do Marrazes.
Deixei a PX200 na Figueira e segui com o Sérgio até à entrada da A17 no Ervedal, ele aqui rumou à Póvoa do Varzim e eu segui a EN109 até Ílhavo sem stress...
Depois duma 2ª Feira tranquila chego a casa, o Vespão no sítio habitual e a traseira muito baixa (?) Ohh Diabo!!! Furo lento... Já resolvido.
Pronto para mais 1000kms?! Siga!!

Obrigado ao VCL e aos seus incansáveis lutadores, em especial ao Serra e ao Máximo, ao Saraiva, ao Nelson e ao Jorge por soldarem o meu escape, aos meus companheiros de viagem, ao Vespão Vermelho e à minha Família que me aturam a maluqueira, bem como aos meus patrocinadores e amigos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

1104 kms e o 14º Iberovespa

Para abrir o apetite e para não estarem tanto tempo à espera por notícias...
Deixo já uma fotografia onde tentávamos saber a rota dos amigos de Peniche e partiamos ao seu encontro em Rio Maior.