domingo, 21 de dezembro de 2014

Só para Higienizar

Ílhavo - Gafanha da Nazaré - Aveiro - Esgueira - Cacia - Albergaria a Velha - Serenada do Vouga - Macinhata do Vouga - Trofa do Vouga - Eirol - Eixo - Oliveirinha - Quintãs - Légua - Ílhavo
 




Parei ali em Serenada do Vouga junto aos carris que atravessam a Ponte sobre o Rio e absorvi aquela luz matinal... Inspiro. Upa! Sempre ao longo da linha. Higienizar pela manhã como manda a lei!
 


A fotografia acima faz parte de uma sessão fotográfica do Pedro Cardoso da Fotografamos para publicar algures numa Revista online...

sábado, 22 de novembro de 2014

O Ferro está pronto!



Depois de encontrada no Burkina Fasso e repatriada para o local originário, eis que o Ferro se desvenda na sua totalidade, mas ainda envolto pela neblina e à porta de um qualquer templo... Desfocado.
 


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Era Quase...



Raios parta o parafuso. Maldito! Não fosse o sacana do afinador do desviador de trás ter emigrado para o Burkina Fasso e isto já estava a andar. está assim enquanto espero por um novo já encomendado...

domingo, 9 de novembro de 2014

Quase...

É porque quando eu montar nela e começar a derreter kms vocês só vão mesmo ouvir o zumbido!
 
Há muito tempo que está quase... mas agora é mesmo quase, quase.
Devem chegar as últimas coisitas esta semana; pedaleiro Sram Apex a condizer com o resto da transmissão, corrente e cabos xpto de travão e mudanças da Sram.



Já está tudo no lugar e apertadinho, em vez de só apontado na caixa de direcção.
A forqueta de aço ficou na prateleira e a busca por uma difícil forqueta de uma polegada, deu no que se pode já ver nas fotos; uma Look HSC3 com coluna e braços em carbono. As ponteira são em alumínio mas foram pintadas de preto só porque sim e me apeteceu muito.
 
Na fotografia de cima está o último teste com vinil. Vou colocar parte do logotipo Look da forqueta rosa de um lado e amarelo do outro, a tapar o branco original que está por baixo do verniz. Se um dia me der na telha e pintar a forqueta da cor do quadro fica sem logotipos.
 
A fita do guiador pode vir a ser uma da Merida com o inteior dos furinhos em rosa (mas que não estou a encontrar online com o valor dos portes digno da minha algibeira)
 
O rosa choque e o amarelo matte vão definitivamente ficar assim, não há mais testes. Nem mais nada além do COXE em preto fosco no TT e umas palavrinhas no DT, que deram origem ao nome de uma banda que havia aqui em Ílhavo no final dos anos 80 e primeira metade de 90 e que agora estão de novo no activo: EDEVEZ - e desde então vêm entrando zumbindo...

sábado, 27 de setembro de 2014

RRo1 - A Estradeira




Aos poucos e desde quase há um ano, estou a construir esta bicicleta de estrada que vem colmatar "a falha" das binas na minha garagem... Este é um somatório de fotografias tiradas ao calhas; as primeiras quatro são do estado actual e não faltará muito para estar completa e pronta a rolar. Possa o bolso...







O primeiro caixote de peças para o puzzle...

sábado, 30 de agosto de 2014

Ainda o Iberovespa...

Depois da ressaca das férias...  Sim, que isto também precisa de férias e que belas férias foram; Lisboa, Figueira da Foz, Costa Nova ou Rio Vouga e Serranias Beirãs a pé e de bicicleta, mas também de carro, porque a familia cresceu e ainda não tenho o sidecar pró Vespão ou a Cargobike que já encomendei às Dinamarquesa de uma Megastore do Norte! - deparo numa incursão pela inenarrável blogsfera, com o Vespão emaranhado na rede e não foi pela lente do Vermelho...
A riqueza da blogosfera e o tal emaranhado da rede é cada vez maior, para  o bom e para o mau. Pende a balança, na minha prespectiva e necessidades para o bom, até porque se o Vermelho Sangue estiver ao ralenti ou for de vacances, como dizem os nossos queridos avecs, está tubo bem!
É porreiro haver mais opções na blogosfera e assim ficam todos entretidos à mesma com melhores e mais apelativos snacks virtuais além de Hortas, Vermelhos, Cruzamentos de Carris, Jantes 10 e Jugunços da Margem Sul! Até porque agora o Livrinho das Trombas (FB) faz uma concorrência desleal à rapaziada noiada que faz disto uma cena tipo Fanzine à anos 80/90, numa prespectiva DIY virada para o Hardcore, submundos do raio que vos parta ou pasquim escolar.
 
A Vaca Fria é o CPC - Classic Press Center um modo diferente de intrepertar e dinamizar a tão bem amada cena clássica de automóveis, bicicletas, scooters e etc. O mentor do CPC é o Tiago Carvalho Alves que costuma estar em muitos eventos Vespa...
 
Foi ali - e essa é a vaca fria - que encontrei uns bonecos do Vespão Vermelho que roubei descaradamente e vou escarrapachar aqui! Obrigado Tiago e até breve!
 





As fotos foram tiradas no Iberovespa da Pampilhosa - Janeiro de Baixo.
Foi ali junto ao Rio e ao Parque e Campismo onde esteve o centro nevrálgico do Evento deste ano; excepto a primeira , as imagens ilustram a animada tardada em gincanas e provas de lentos ou tiros ao alvo.
Até pró ano VCL! Ahh, Parabéns mais uma vez. Pelo Ibero e pelo 60º Aniversário do Clube.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pormenores do Iberovespa

O Iberovespa deste ano foi rico em pormenores. Havia-os; só para os mais atentos e se lhe conseguissem encontrar as pontas. Escondidos como gatos com o rabo de fora, dei com alguns; embora os riquíssimos pormenores da convivência humana noctívaga, não tenham sido registados em imagens físicas, eu tenho-as gravadas, embora que ténues, nos confins da memória... O Xavier estava em grande e o surf sem ondas acontece na Pampilhosa, a cada raro alinhamento dos astros em curva... Este ano foi o ano: Fantasmagórico! Até no riso do Kes ao megafone!
 


 







 

 



Pequenos pormenores ou toques pessoais. Os mimos que damos às nossas scooters. Até cristais não sei de aonde, vi neste fim de semana e provam como uma fumarenta Vespa pode ser tão feminina como uma pochete (acho que é assim que se escreve) das Tias de Cascais...
 
 
 

O meu Iberovespa (P2)

Sempre que dou por mim enfiado nestes belos confins, rodeado pela natureza e me sinto parte daquele silêncio... prometo-lhes voltar e mostrar-lhes o que realmente me realiza e me apazigua. Apaziguará também os dias do resto do ano. Estes eventos e outros do género servem de reconhecimento aos lugares que visitaremos e usufruiremos em outras alturas e com uma absorção ainda mais capaz. Inspiro.
 


Aqui abri os braços. E deixei em ponto morto, rolar o vespão em equilibrio. Inspirei cá de trás sozinho, enquanto o carreirinho de italianas descia em direcção à barragem. Paisagem suberba. A enormidade desta Mãe ameniza os seus filhos...
 
 
 


 
 
O Rio Alva embalou a noite e despertou o dia brilhante de sol e de verde... Espraia-se quando a quando e ali em Janeiro de Baixo permite o Parque de Campismo onde pernoitámos e convivemos. Foi ali o Iberovespa...
 

As fotografias seguintes são já do regresso. Tive companhia do Totti quase até Penacova, desenrolando curvas e curvas e curvas, de asfalto quente e seco que realmente convidava a brincar e a balancear aquele maravilhoso carrocel...
 
Não tenho imagens que possam provar que noite existiu no meio daquelas serranias. Se uivaram lobos ou se fizemos corridas de caracóis. Sei que na sexta houve pão torrado na brasa e o Xavier desengonçava-se em Skas e Reggaes tocados em alegria contagiante e risadas totais no sábado. A secção de sopros da Banda dos Gémeos Funil e Abelhinha partiu a loiça toda e não faltou o verdadeiro surf atmosférico e o delírio da plateia era total. Nada de bodyboard! Surf mesmo!
 



Foi o meu Iberovespa e para o ano há mais. Apareçam! Há coisas indescritivéis...

O meu Iberovespa (P1)

Planeei férias para aquela altura. Preparei-me a mim e a elas antecipadamente e saíria cedo em outras circunstâncias. Deixei a Pequenita na Escolinha e regressei a casa para prender as poucas tralhas ao Vespão. São tão habituais que é só descê-las da prateleira e soprar-lhes o pó da última viagem com pernoita...
De manhã cedo o sol ainda mostrou um ar da sua graça, mas quando descia a scooter da N.P.G.L.C. caem os primeiros pingos parvos. Não havia de ser nada; pensei eu. Visto só as calças do fato de chuva e a parka ampara umas gotinhas, mais do que isso não haverá. Errado! À primeira curva, o aguaceiro forte! Debaixo da parka, nem com 5 kms rolados, senti varar a água para a t-shirt; único pano entre a parka e a minha pele. Faltavam 30 kms para a primeira paragem planeada e debaixo do primeiro viaduto, retirei o casaco do fato de chuva de trás da roda suplente. Podia tão bem tê-lo vestido logo à saída da N.P.G.L.C.! Vesti-o com as costas viradas para a frente e ficou preso só com as alças da mochila. Estava já encharcado junto aos cotovelos. Na primeira paragem, pouco antes de Anadia, troquei os panos. E o casco que me vinha protegendo a cabeça há largos anos, foi substituído logo ali, na Fábrica da CMS. Tirei as primeiras fotografias e a perplexidade dos trabalhadores dali, perante um inconsequente motociclista montado numa lata com mais de quarenta anos, não me demoveu da viagem. Já havia viajado assim várias vezes e tolera-se bem. Siga!
 

Depois de Vila Nova de Poiares e Góis acalmou a chuva. Mas a estrada encharcada e a quantidade de curvas fez mazela. Mossa. Literalmente. Antes de Penacova havia um desvio na estrada principal, que direccionava ao centro da vila que tão bem conheço. Ao voltar ao itenerário, numa das mais íngremes ladeiras junto ao Mondego, desço devagar e atravar com o motor; ia a uns cinquenta metros do único carro da frente... travava ligeiramente enquanto o motor segurava a descida, mas eis que repentinamente a roda de trás escorrega e começo a ver a traseira da mota a passar por mim... vou me enfiar debaixo do carro, pensei que acabaria ali a viagem... páro a centímetros do carro parado no cruzamento! O que me fez parar milagrosamente foi o descanso lateral! Falta-lhe um bocado. Ficou no alcatrão, comido pela abrasão, mas parei. A inclinação da descida e o inclinar da mota durante a atravessadela, fizeram do descanso travão e ainda bem. Saltou o saco-cama do local e o condutor do carro saiu logo em meu auxílio. Estava tudo bem. Recompus-me debaixo daquela chuvada forte e grossa. Ufa! Siga!
 
Já depois da Pampilhosa da Serra, sem chuva mas com rajadas de vento fortes e com o cansaço provocado pela condução minuciosa... já não chegava um susto e eis que tenho outro!!
Numa curva larga e a descer, sou presenteado com mais uma atravessadela provocada pelo excesso de água, que vinha da encosta e escorria pela estrada; quando parecia controlada... a mota chicoteia e manda-me para os rails do lado direito! Com o susto, travo e inclino a mota, preparado para ir ao chão. Escorregando pelo asfalto ia-me rasgar todo, abrasava a lateral toda e podia-me entalar nos rails... mas eram protegidos até baixo naquela zona de curvas e contracurvas. Estas merdas passam-se em fracções de segundo! Não sei como e com um perna de fora, amparei-me neles com a carga que levava na frente da mota e presa ao avental; fiz uma pequena mossa no ballon direito e parti o friso. Menos mal. Parei! Não me magoei. Benditas Dr. Martens! Olha se ia de sapatilhinhas da moda ou chinelinho da praia? Ufa! Siga! (2)
 

Cheguei bem e em Janeiro de Baixo já havia movimentações. Revi os suspeitos do costume. Montei a tenda virada para o Rio Alva e deambulei por ali. Ao fim do dia dei por mim a acender uma churrasqueira ("Epá o Testa não vem quem é que vai prá grelha? - Eu vou!") e a grelhar uma centena de bifes e barriguinhas para o jantar de boas vindas. Ia chegando muita gente já noite cerrada. Valeu a bucha e a cervejinha da bica do VCL. Choveu muito e quando fui para me deitar, tinha a tenda encharcada. Nunca iria adivinhar que por baixo dela era o percurso habitual da água, que saía do tubo das caleiras do telhado do Bungalow das emediações. Valeu a hospitalidade do Pica Metálico aka: Nelson dos Algarves. Obrigado pela pernoita também ao Billy e ao Serra. Dormi quente e seco no Bungalow deles. O dia amanheceu solarengo.
 
 

 
Depois do pequeno almoço volante ali no Parque de Campismo, um cafézinho para despertar antes do passeio pelas belas redondezas e serranias da zona.
 




 
 
 

Dezenas de Vespa e algumas LML e Lambretta, subiam estrada acima em direcção à Pampilhosa. A cena mais chata nestes passeios, com largas dezenas de motoretas a dois tempos, é só e apenas a enormidade de fumaça que fica enquanto circulamos em bloco e a baixa velocidade.
No centro da Vila encontrei estes dois amigos de Aveiro que passavam ali a caminho de Cáceres. Confraternizaram connosco...
 
 

 

Foto da Praxe com a rapaziada toda e uma manhã solarenga...
 



 

Rolar... Curtir uma curvas em boa companhia e conhecer aquelas terrinhas que tão bem nos receberam. O almoço foi onde vocês já sabem e até há por aqui no Vermelho Sangue um Postal só dedicado à Aldeia de Fajão.
 
 

Foto intergeracional. Pilotos e máquinas, literalmente!