sexta-feira, 9 de abril de 2010

"Wanna go for a ride?"

Perguntava o Billy Corgan...
E como não podia deixar de ser, as motinhas lá se metem à estrada...
Em Espinho, muito depois da hora marcada, partimos para a Serra de S. Macário, em Arouca.
Curvinhas, bom piso e Sol... sempre num ritmo certo (a PX do Sérgio fazia uma rodagem) nas nossas belas e nunca monótonas Estradas Nacionais. Já no sopé da Serra, subimos para a Mizarela por um atalho porreiro e fazemos o primeiro contacto com a aridez deste local, logo após o Merujal e o seu excelente Parque de Campismo Rural.



Fotografias, troca de conversas... e mais umas curvas na imensidão das rochas que povoam o cume deste lado da Serra, até que chegamos à Aldeia da Mizarela, de onde podemos observar a imponente Queda de Água - A Frecha da Mizarela, uma das maiores da Europa e um excelente "spot" de Escalada e Rappel, já preparado com "ancoragens".
Descemos a íngreme estradinha até a um ponto bem mais a baixo de onde estávamos (pode travar-se com o motor, claro!) e dos alforges, saíram as retemperadoras sandes de isto ou de aquilo, ali à beirinha da água.
Para arrancar, nada melhor que lavar a cara nas águas cristalinas e geladas do rio.
Ahh!! e antes do almoço não faltou a pequena caminhada junto à margem. (Pois... porque não é só queimar kms sentadinhos!)
Siga! Um pouco de VespaTT e uma incursão pelo belo empedrado que nos levou até às gigantes eólicas (e são bastantes aqui!).
Para a esquerda, junto ao Edifício do Parque Eólico, podíamos ir até às genuínas e "altamente regionais" aldeias de Regoufe, Drave, Covêlo Paivô, Covas do Monte (excelente cabrito a lenha...), Covas do Rio ou a já muito visitada Aldeia da Pena. Seguimos afinal, pela direita, em direccção a Vale de Cambra, numa descida cheia de novas curvas. E após abastecimento, fomos em direcção a Sever do Vouga, passando por Janardo (terra do meu Bisavô Daniel).
Em Pessegueiro atravessámos o Vouga e fui dar a descobrir ao Bob e ao Sérgio, a antiga, devoluta e em demolição, Fábrica de Massas Vouga; em Paradela, junto à desactivada Estação do Comboio.
Aqui nasce uma Ciclovia que utiliza a Linha até Serenada, levando inúmeros ciclistas sempre junto ao Rio, por Pontes e velhos Túneis desta Linha que ligava Espinho a Aveiro e Viseu.
Da Fábrica, os entusiastas da Fotografia levaram fotos do possível, dado que não imaginava o pouco que sobrava, de uma demolição que desconhecia (há pouco tempo estive lá e entrando de "fininho" pude ainda observar calendários de parede ou posters dos anos 70 e 80, pacotes das embalagens de esparguete ou de cotovelinhos intactos, secretárias com documentos empoeirados e muitas ferramentas e maquinaria ainda nos seus lugares...)
Daqui saímos rumo a Poente e a Estrada do Rio convida a acelarar... Curvas em óptimo asfalto!
As PX's fugiram em Angeja rumo ao Porto e o Vespão continuou em direcção ao Sol...

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