terça-feira, 17 de setembro de 2013

2ª Regularidade VCL



06:00 da manhã e ali por baixo nem vivalma...
 
Arranco só pelas 06:40 com o Duarte e a sua Lambretta melindrada pelo fiel Vespão: furos matinais e escapes esquisitos. Éguas, mulheres nuas e anões!
 

 

Uma casa junto à entrada da Quinta da Beira por entre as muitas curvas e vinhedos surgem pérolas destas que convidam a uma passagem em família e uma visita mais demorada. Há muito que prometo uma estadia algures por estas praias da Costa Oeste.
 

Quintinhas e Casas Apalaçadas e mais vinhedos. No meio de um de tantos reparo nesta peculiar Casa de Férias (?) a fazer lembrar uma Villa Mexicana.
 

Depois da Praia do Barril surgiu a Praia da Calada que surpreende pela imponência das escarpas e o cristalino das águas atlânticas. Descanso. Uma brisa marítima para refrescar soube bem.
 

Depois de largos minutos perdido e de bastantes Kms a procurar o rumo certo (cheguei a passar duas vezes no mesmo Posto de Controlo e só com um pequeno erro de leitura!), encontro aquele que vem a ser o companheiro de viagem e navegação na última metade desta prova organizada pelo VCL.
 



O regresso aos vinhedos e pomares. Apanhei uma pêra quando alcancei o Duarte e provei-a depois de a arrefecer na água fresca de uma Fonte e só posso dizer que me arrependo de não ter cheio a mochila. Numa passagem por uma das Aldeias do percurso uma voz vinda de uma florida varanda oferecia mais fruta...
 


À chegada ao CHC na Expotorres deparo-me com isto! O escape que aguentou toda a vibração de uma Lambretta em 230km de viagem, cedeu depois de todo o percurso da prova... Enquanto encostava o Fiel Vespão, chegava o meu companheiro de viagem que julguei ter ficado em Fernandinho - aldeia muito pitoresca e de suas raízes familiares.
 


A outra Lambretta. E a 50S Côr de Rosinha.
 

Já estava toda a tropa almoçada quando chegámos, mas o saboroso churrasco ao ar livre valeu bem a pena e aquela saladinha estava qualquer coisa, com um ligeiro toque a coentros... Hmm! Maravilha. Cafézinho... Abraços de despedidas e até breve.
 
O regresso foi a solo completando mais de 600kms em mais de 12h of Non Stop Scootering!!
 
Uma nota de agradecimento a TODOS os intervenientes na Organização desta prova que merece muito continuar, ao Vasco pela iniciativa e ao Duarte pela companhia e pela gota na viagem de ida, pois fiquei a seco na ausência de bombas abertas antes das 08:00.
 
A única sugestão à Organização que deixo é: providenciar uma "bucha" num dos Postos de Controlo do último terço da Prova. Uma peça de fruta ou snack simples iria ajudar muito dado que o almoço fica sempre avançado no tempo...
 
Em termos pessoais esta participação não saiu gorada pelo facto de ter sido um dos últimos ou por não ter cumprido o objectivo de uma prova deste tipo! Pequei pela chegada tardia a Torres Vedras sim, poderia ter descansado um pouco depois de 230kms quase sempre a fundo. Uma olhada inicial no RB poderia ter precavido os dois erros que iriam custar bem mais de uma hora. Se tal não tivesse acontecido tudo teria corrido de modo diferente de certeza. E fazer este percurso integrado no "pelotão" ou num pequeno grupo teria ajudado à leitura e os erros não teriam sido tão sacrificantes. Para a próxima estou lá batido outra vez. Prometo!

3 comentários:

  1. Barreto,

    Obrigado pela crónica e pela presença. Já vi que tiveste tempo para fotos ao longo do percurso, ainda bem ! Quanto à sugestão da "bucha", é uma ideia a ponderar, são 3 horas na estrada, sem atrasos para tirar fotografias :)

    Abraço,
    Vasco

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  2. Boa representação Nortenha de que tu fizeste parte. chegaram MESMO quando eu estava a partir, já convencido que não conseguiriam. Subestimei-vos :) Realmente percebo a fome e o cansaço que devias ter, depois de nem teres tido tempo para esticar as pernas antes da partida. Isso dos erros corrige-se com prática e concentração e daqui a nada estás a acertar todos os percursos a solo, tal como era suposto nesta prova.
    Foi giro ver-te por lá. Sei que chegaste bem.
    Abraço

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  3. Parabéns pela excelente crónica e pelas belas fotografias. 600 de vespa non stop deve ser durinho...

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