12 horas

Porta moedas no bolso. Depósito cheio. Parka. Botas. 07h30. Siga! Amanhecer tranquilo e estrada limpa. Pela EN 109 até à A25. Um tirinho.
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Avisto as Cegonhas na Zona do Baixo Vouga Lagunar ali na zona de Angeja.

Embalado por um Sito+ bem cheio, enfrento a primeira subida da Auto Estrada de Montanha... Sempre firme. O Vento de Este teimou em bofetear-me ferozmente todos os quilómetros da antiga IP5 até à saída para Nelas/Seia. Só tive de usar a 3ª velocidade da V.Q.N.S.N. na subida de Talhadas. Aquelas rajadas foram impiedosas...
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Primeira paragem para dar conta de timings à dupla da PX200 Série Especiale que vinha ensonada de Mangualde. Depois de Nelas ali junto à Casa de Santar. Bons Vinhos. Vale a visita à Adega, ao Solar e às vinhas. Direção: Seia.

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Antevia-se um dia primaveril, asfalto quente, boas curvas e com temperaturas a roçar as de Verão, previ uma subida de adrenalina na EN232.

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Depois desta Vila onde se pode e deve visitar o Museu do Pão, confirmei o pico de forma do Vespão: um óptimo curvar em serpenteantes emoções, o banco confere-lhe uma condução mais desportiva e permissiva. Quando o escape enche quase esgotando a 3ª em todas aquelas subidas e longas rectas, já no Grande Maciço, comprovo a fiabilidade de Máquina e Mecânicos de Ílhavo. A prova será em linhas de belo discurso...
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Depois da Lagoa Comprida e naquelas rectas de há dois anos; não esperava ver senão esta miséria de neve no topo da Serra da Estrela, dadas as condições atmosféricas de um Inverno e Outono atípicos e ainda sem chuva, numa já breve Primavera.

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Descemos da Torre a bom ritmo até às Penhas da Saúde passando pelo Mítico Túnel e reencontrando amigos a poucos quilometros e logo ali. Já tinhamos passado por uns forasteiros que vinham de Carregal do Sal; paravam para um café e apreciavam as excelentes paisagens que proporcionam sempre belas vistas e excelentes imagens; quer com o maciço cheio de neve ou com tempo soalheiro e seco, como neste fim de semana proporcionado pelo Vespa Clube de Lisboa em mais uma "Xerrinha"!

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Motores quentinhos à saída da Pousada. Començais, Loucos, Aventureiros e Escriturários, Portageiros, Trolhas ou Padeiros confraternizaram em noites que já vivi mas desta vez não presenciei. Cumprimentos à rapaziada e mais estrada que isto quer é calor: siga que é para passar na Torre e descer para o Folgosinho.

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Dos quase 2000 metros de altitude até ao Folgosinho foi uma viagem lenta, de degustação e apreciação de recantos diferentes e asfaltos antigos ou gastos apartir do Sabugueiro. A Aldeia mais Alta de Portugal, que devem conhecer e onde devem pernoitar, nas típicas Casas do Cruzeiro, para presenciar a Matança do Porco e apreciar as iguarias da Ceia Comunitária. Aconselho com muito frio e neve a sério.

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É a minha scooter, mas o piloto é outro e é desta troca de montadas que vem uma experiência espacial e um conceito diferente de encarar o volante...

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No Albertino é Carne para Canhão. O desfilar de um rosário de maravilhas.

Miúdas giras em Vespa, bebés de colo e papás babados. Novos, putos e velhotes, pançudos e magricelas... a disparidade em torno de uma única coisa: rolar com amigos e estar bem. Aconselhou-se a NÃO USAR! determinado tipo de scooter...

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Chego sempre satisfeito. 380kms. Desci por Gouveia em direcção a Mangualde. Presenciei A Queda e entrei de novo, como de manhãzinha na A25. Desci até ao Pôr do Sol na Ria de Aveiro. Das 07:50 às 19.50 horas!

S.Q.N.S.N. também conhecida como: Scooter que nunca se nega.