domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
Remington
Esta é uma Máquina de Escrever que surge na primeira metade da década de 30 do Século XX. É a Remington Modelo 16. O último modelo da Marca ainda com o aspecto e design antigo e típico do Século XIX. Antecedeu o Modelo 17 que já quebra esta têndencia logo em 1940, com o traço que perduraria até à Década de 70, com apenas ligeiros retoques no desenho. Peças mecânicas de engenho e minúcia surpreendentes.
A disposição dos caractéres no teclado não é no actual sistema mais comum e mundialmente estabelecido - QWERTY, tanto para as já quase não utilizadas máquinas de escrever ou para os actuais computadores. O Teclado da Remington fotografada está no Sistema Francês e Belga - AZERTY, muito utilizado em Portugal até 1990, mas nunca usado em computadores nacionais.
Nas fotografias imediatamente abaixo observam-se os excelentes pormenores da Tecla Fixador de Maiúsculas e da outra, também peculiar, com os dizeres OFICINA Mendes & Caeiro L.ª TELEF. 22422 - suponho que seja de um Representante da Marca em Terras Lusitanas.
As duas fotos seguintes são da Remington Modelo 17, mais recente e com tambor grande.
Curiosidades: A E. Remington & Sons fazia inicialmente (1816) Pistolas e Espingardas. Só muito depois introduz em produção e simultâneamente, as Máquinas de Costura (1870) e as Máquinas de Escrever (1873). Foi a primeira marca a utilizar os teclados com o Sistema QWERTY.
MODS vs ROCKERS
2 em 1 como no Champô! Rockers e Mods sem andarem ao banano?! Pois. É que isto é a America...
Juntam-se uma vez ao ano e ainda bem, porque é saudável e recomenda-se a mistura. Edição deste ano aqui. Vintage Motorcycle & Scooter Rally em Chicago.
Elas mandas uma certa pintarola! Elas mesmo. A Parrilla, as Lambretta... a Vespa Vermelha e a Triton também.
sexta-feira, 29 de março de 2013
Bicicletas / Motorizadas
Aqui em Ílhavo muita gente desloca-se de Bicicleta e de Motorizada também. A morfologia do terreno assim o permite e pedalar é tão simples como vestir o casaco ou colocar o boné.
Assim era antigamente em grande número. Centenas. E hoje ainda, embora as Pasteleiras e Yé Yés tenham sido trocadas por outras bicicletas ou as nacionais motorizadas, principalmente as Casal fabricadas ali tão perto em Aveiro, por Scooters Automáticas ou Chinesices Baratas Electricas.
Estes Telheiros serviam e ainda servem para acomodar os meios de transporte de centenas de funcionários de uma Fábrica de Ílhavo. Quando já não existia espaço ou lugar no chão, havia ganchos na estrutura que permitem pendurar as Bicicletas de modo a ficarem sempre debaixo de tecto. Curioso.
Estas fotografias foram tiradas num dia sem "inquilinos". Um dia mostro-vos com os Telheiros repletos...
Em cima vêem-se os ganchos acrescentados à estrutura para colmatar a falta de lugares no piso. Lembro-me destes Telheiros noutro Local da Fábrica; foram retirados inteiros e colocados aqui, no novo local, há relativamente pouco tempo.
terça-feira, 26 de março de 2013
Pop Cross - 2CV vs Vespa
Há alguma semelhança desta Corridas de Vespa e umas Corridas de Pop Cross que cheguei a ver nos Anos 80 com um amigo do meu Pai. O Bertino era um conhecedor muito sui generis dos 2CV. Um saudável louco por adrenalina a bordo dos populares Citroën. Fazia o dia-a-dia para a Fábrica onde trabalhava num 2CV Vermelho e no PopCross tinha vários "gaiolões". Era muito giro. Eu era um puto e aquelas corridas em pista de terra batida eram uma coisa estranha e fora do comum para um miúdo de sete ou oito anos. Os carros não tinham portas nem vidros, haviam ligeiros toques, evidentes nas muitas mossas e só havia um banco. Surreal. Com chuva ou pista molhada o Bertino e os outros saíam dali pintados de lama. Era bom. Podemos fazer disto agora, à volta de uns bidons velhos de 200L de óleo? Ahhh! A Vespa da frente tem farol no avental! Afinal a cena não é nova...
Fografia do 2CV retirada abusivamento do Portal dos Clássicos.
Taxi Scooter
Encontrei esta bela fotografia e estou intrigado. Está etiquetada como Vespa Taxi mas cheira-me a outra coisa. Não tem o normal aspecto de um Ape, será uma adaptação? O farol envia-me para a Heinkel e a roda frontal debaixo daquele grande ovo por trás do Pára-Choques, do mesmo modo faz-me inclinar para essa Scooter Alemã.
A preto e branco esta fotografia mostra uma bonita Taxista de Boné e duas bem vestidas potenciais clientes. Saia e casaco, gabardine. Perfeitos Anos 50?
Reparem na porta traseira com vidro bipartido ou o tripartido da frente, com aquela prenunciada curva dos laterais. Ao meio o Limpa Pára-Brisas.
Aquelas jantes parecem Vespa dessa década e aquela buzina quase que me faz afirmar que vinha de uma GS, mas será mesmo? Observando bem toda a fotografia e analisando melhor junto ao Pára-Brisas, o Símbolo apresentado na zona branca da pintura, por cima do farol, remete mesmo para Vespa... Tem ali um P...
ScooterPorn
A Ilha de sua Magestade e todas as outras do Arquipélago têm uma História com muitas centenas de anos... Pelo seu território há inúmeros testemunhos de conquistas, contos de fadas e dragões, histórias grotescas, rocambolescas e um património arquitéctónico que o espelha.
Mas espelha só agora! Só nesta panóplia de cromados, polidos e repolidos carters, frisos, faróis e espelhos. Espelhos que não havia. Não! O Narciso admirava-se na superficie espelhada da água de um dos inúmeros lagos da Grã Bretanha...
Muitos faróis e espelhos. Faróis há muitos de certeza, porque uma ilha precisa deles obviamente, cruzadas desde datas longínquas por navios de corsários, ladrões e toda a sorte de batoteiros...
Ahh Benditas Nossas Senhoras dos Cromados! Gosto mesmo é dos Saltos Altos...
segunda-feira, 18 de março de 2013
Vermelho Sangue na Neve
Homens ou Meninos - VCL na Serra
O pior foi mesmo encontrar forma de ir. Fui. E o Rui da Heinkel foi de T5. Duas Vermelhas na estrada rumo à Serra da Estrela num fim de tarde frio e seco. Ponto de encontro em Albergaria junto à A25 e de novo na estrada com o Vespão à frente como de costume, é que isto anda mas não bufa, ao contrário dos javardolas da Camarata 100.
Sem comprometer; só em altitude e já a anoitecer o ar rarefeito obriga a rolar constantemente em 3ª ou mesmo em 2ª. Estrada húmida e nevoeiro denso. Somos os primeiros a chegar depois do Homem da Bolha Espelhada from Arganil the City. Logo de seguida chega a Maralha toda, encabeçada pelo Serra a esganar a 3ª da T5 nas subidas de acesso à Pousada.
Arrumar a tralha nos aposentos e descida até à Covilhã espalhando o terror na cidade. Ruas estreitas, estudantes universitárias, variações em FA Sustenido e petisco do bom. De volta aos 1400m de altitude e com neve a brindar as curvas junto ao Antigo Sanatório (que se transforma agora numa nova Pousada de Portugal)
O nevão do fim da noite cobriu o Largo da Pousada e devaneou-se desta vez em MI Bemol. O Sôr Rui bate mal da carola... Mais neve escondeu os desenhos.
O Sôr Castata sorri e debaixo das Mantinhas (eram muitas aqui desta vez) num passa nada. Pôxa, adoro moto! (com sotaque brasileiro) Amanhecemos assim!
VOLTINHA DE SÁBADO ANTES DO ALMOÇO
Enquanto se acabavam pequenos almoços tardios e se lavavam caras de noites rápidas, sacudiam alguns a neve da madrugada... Estradas cortadas lá em cima mas céu minimamente limpo. A desorganização assim o permite e o que parecia não acontecer, sucedeu com naturalidade em vários grupos: Manteigas ou Covilhã. Optei pela segunda e porque precisava de usar o dinheiro plastificado, aproveito para meter gota e descobrir o Mercado Municipal. Trouxe um Queijo de Ovelha.
Mas durante as primeiras curvas da descida, dou de caras com uns rodados de carro ou jipe que rasgavam a neve fresca no acesso a um Aldeamento na encosta. Sem hesitar habilito-me por ali e seguindo milimétricamente os rastos consigo fazer umas largas centenas de metros pela neve, não sem evitar umas escorregadelas e atravessamentos, numa zona em que a neve escondia o gelo.
Fazendo das botas uns patinetes aguento e divirto-me. Talvez até os S83 tenham permitido menor desgraça. É que no Almoço soube das quedas em câmara lenta de alguns. Ninguém se magoou. Páro para umas fotografias, porque isto de andar na neve de Vespa não é todos os dias!
Mais à frente e mais um desvio da estrada principal para me divertir novamente... Desta vez num miradouro, avisto o serpentear de um acesso às encostas do Maciço e não é que a neve fofinha e a derreter por baixo permite uma diversão larga e surpreendente? As rodas abrem facilmente um rasto na alvura e o piso em cascalho torna a aderência perfeita, chegando sem esforço ao topo duma colina com um cenário surpreendente...
Na fotografia de cima pode observar-se o acesso ao local da imagem em baixo. O Marco Geodésico e aquele Pinheiro Bravo Solitário desenham um belo enquadramento num horizonte perfeito. Cósmico. Quase Lunar.
Ao Meio-dia entro no Mercado da Covilhã para levar como souvenir o belo do Queijinho de Ovelha. E depois de meter gota disparo por aquelas curvas acima. Sim, adoro subir estes serpenteantes asfaltos puxando pelo máximo que a Vespa dá e pelo que o nível de segurança permite. Divirto-me. Ao passar no Restaurante programado ninguém ainda. Porreiro. Vou à Pousada...
Almoço de Rei. É o que posso dizer. Valeu a espera nas brincadeiras com a neve, na treta do costume com amigos para a vida e enfim...
Entradas altamente regionais. E um vinho soberbo. Parabéns ao Varanda da Estrela!! Sem pestanejar somos contemplados por um Bacalhau em Espinafres com Crosta de Broa e Nacos de Vitela no Forno. Remate com Requeijão e Doce de Abóbora da Serra, Café e Xiripiti para aquecer, que isto aqui em cima faz frio!
Somos brindados durante o almoço com a presença de dois Homens de Lambretta e aquilo faz termer o chão. Great Sound! Tive pena de não rolar com eles até Aveiro. Caramba! Horários...
Depois do Almoço, que só terminou lá para as quatro da tarde, apetecia uma sesta porque o corpo está teimoso e pede para ao menos fechar os olhos. O Jantar foi na Pousada e relaxou-se na Sala de Convívio porque a contenda já ia longa. Fim da Noite numa mesa comprida com Enchidos do Sabugueiro, Pão de Centeio tipicamente serrano e o sempre espectacular queijo amanteigado.
A Fotografia anterior é da Salinha de Televisão do edifício novo da Pousada. Aposentos de Lordes... Design perfeito, moderno e prático. Simples e muito confortável.
Domingo de manhã: Acordo cedo. Preparo a mochila e mentalizo-me para a chuva. Caía grossa lá fora antes do pequeno almoço. Trocam-se as últimas impressões e numa esteia carregam-se as máquinas para os quilómetros de regresso. Foi bom conhecer gente nova e da boa. Estar com quem já não se via há algum tempo. É esta a cena.
Depois de aconchegado o estômago, siga? O intervalo de tempo que tinha estipulado para arrancar esgota-se. Sigo sozinho.
Junto ao Centro de Limpeza de Neve abordo um funcionário da Estradas de Portugal que ajeitava a neve das bermas: Está aberto para a Torre? - Estrada toda limpa mas nevoeiro cerrado. - Sigo com cautela. (Olhou de lado para a Scooter, como quem diz: Onde é que este maluco vai e de onde saiu neste chaço velho?) Não chove mas aquilo molha bem e os óculos que uso no capacete aberto enchem-se de gotículas que tenho de limpar com o indicador da luva... Raios! Condução exigente e uma concentração milimétrica. Dissipa-se o nevoeiro pouco antes de Seia. Céu carregado e aguaceiros quase até Viseu. Perto de Vouzela páro. Troco as luvas. Encho o depósito com a gota de reserva-extra. Estou seco e as mãos aqueceram. Abre o Sol e chego assim ao destino uns minutos antes da hora permitida pela Família. Obrigado.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Confirmo
É para gáudio de todos os meus heterónimos. Estou lá! E vai ser mítico novamente. Não consigo explicar melhor a cena...
Astros alinhados. Parece que temos neve em quantidade suficiente, mas também temos dose suficiente de loucura.
Já estou a ver o Máximo e o Serra de pijaminha às risquinhas a escavar a neve de cima das nossa scutras, como castigo do pesado enxofre libertado nos nossos aposentos... Ou será mesmo com a indumentária da foto?! Em vez do Calhambeque, umas Scutras Javardas...
sexta-feira, 8 de março de 2013
6 dias e algumas horas...
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